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latine
10 janvier 2007

Sapientia

His proximis diebus, non sine stultitia quadam, querebar quod tempora moresque mutata erant. Sed postea mihi occurrerunt hi versus Ovidii, ex Fastis m.Januarii, excerpti, in quibus, postquam mores antiquos laudaverat, et sui temporis animum vituperarat, dicens: Tempore crevit amor, qui nunc est summus, habendi; Vix ultra, quo jam progrediatur, habet. Quam tota via errabat miser Naso, nam si hodie viveret, videret certe 'quo amor habendi progredi possit'. Et addebat: Creverunt et opes et opum furiosa cupido, Et, cum possideant plurima, plura volunt. Videte possessores negotiorum, semper opum avidiores et cupidiores ! Sunt qui anno uno accipiant tantum nummorum quantum unus ex suis operariis trigentis aut sescentis annis acciperet, si ita diu vivere et laborare posset ! Sed quid postea addit sapiens Ovidius ? Laudamus veteres, sed nostris utimur annis; Mos tamen est aeque dignus uterque coli. Valete, et dormite bene Pastrix
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Commentaires
R
Pastrix, Ludovicus...<br /> <br /> No puedo dejar de agradecer vuestras palabras, que son melodías en mi alma, susurros en mis oidos, besos en mis mejillas y abrazos en mi torso...<br /> Halagada y extasiada, les dejo mi amor...absoluto e infinito.<br /> Mi corazón está con cada uno de ustedes...<br /> <br /> Siempre amando...Regina Noctis
L
Optime Pastrix, sine me Reginae Noctis nostrae carminem poetae mei Herberti Helderi dicare:<br /> <br /> "Tríptico <br /> <br /> «Transforma-se o amador na coisa amada», com seu<br /> feroz sorriso, os dentes,<br /> as mãos que relampejam no escuro. Traz ruído<br /> e silêncio. Traz o barulho das ondas frias<br /> e das ardentes pedras que tem dentro de si.<br /> E cobre esse ruído rudimentar com o assombrado<br /> silêncio da sua última vida.<br /> O amador transforma-se de instante para instante,<br /> e sente-se o espírito imortal do amor<br /> criando a carne em extremas atmosferas, acima<br /> de todas as coisas mortas.<br /> <br /> <br /> Transforma-se o amador. Corre pelas formas dentro.<br /> E a coisa amada é uma baía estanque.<br /> É o espaço de um castiçal,<br /> a coluna vertebral e o espírito<br /> das mulheres sentadas.<br /> Transforma-se em noite extintora.<br /> Porque o amador é tudo, e a coisa amada<br /> é uma cortina<br /> onde o vento do amador bate no alto da janela<br /> aberta. O amador entra<br /> por todas as janelas abertas. Ele bate, bate, bate.<br /> O amador é um martelo que esmaga.<br /> Que transforma a coisa amada.<br /> <br /> <br /> Ele entra pelos ouvidos, e depois a mulher<br /> que escuta<br /> fica com aquele grito para sempre na cabeça<br /> a arder como o primeiro dia do verão. Ela ouve<br /> e vai-se transformando, enquanto dorme, naquele grito<br /> do amador.<br /> Depois acorda, e vai, e dá-se ao amador,<br /> dá-lhe o grito dele.<br /> E o amador e a coisa amada são um único grito<br /> anterior de amor.<br /> <br /> <br /> E gritam e batem. Ele bate-lhe com o seu espírito<br /> de amador. E ela é batida, e bate-lhe<br /> com o seu espírito de amada.<br /> Então o mundo transforma-se neste ruído áspero<br /> do amor. Enquanto em cima<br /> o silêncio do amador e da amada alimentam<br /> o imprevisto silêncio do mundo e do amor."
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