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latine
11 septembre 2006

Infaustus anniversarius

Hodie, 11 m. Sept., celebratur infaustissimus anniversarius. De die loquor, quo praeses Chiliensis, democratice electus, interfectus est a militibus exercitus sui, jussu eorum duce, Augusto Pinochet, adjuvantibus Americanis speculatoribus et mercennariis. Post mortem Salvatoris Allende, quem Americani, praeside Ricardo Nixon, expellere ab officio, quoquo modo, volebant, dictatura mansit permultos annos et causa fuit mortis complurium milium hominum, per cruciatus plerumque immanes. Hoc erat anno 1973, sed nunquam in oblivionem venire debet, iis quidem qui democratiam, justitiam, pacem amant. Fortasse alia eventa facta sunt eodem die aliis temporibus, sed mors Salvatoris Allende in animis nostris semper manebit, martyris democratiae et justitiae... Valete omnes et dormite quietissime. Pastrix
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Commentaires
L
Optime Pastrix:<br /> <br /> Vehementer me moverunt illa verba quod scripsisti de Salvatore Allende (in anno MCMLXXIII, vae mihi, XXV annos natus eram!)<br /> <br /> Tibi mitto hoc verba “mei” poetae Ruy Belo (Fragmenta de longo poemata “Requiem por Salvador Allende”):<br /> <br /> “…………………………<br /> A onze de Setembro nesta praia portuguesa só uns passos pela areia<br /> Algum poema terminado alienado algum termo conquistado<br /> Tão inefável como por exemplo o de tancazo<br /> Atribuído ao golpe orientado por pablo rodriguez<br /> Homem que vai modelando palavras ao ritmo martelado pelo ódio<br /> Na tentativa vã de destruir frases hoje históricas<br /> Do grande cavalheiro que decerto foi allende<br /> E já antes de o dizer com a vida dizia que por exemplo<br /> Mais vale morrer de pé do que viver ajoelhado ou então<br /> Se as direitas me ajudam a ganhar ganharão as direitas<br /> ………………….<br /> E ver-me em frente desse homem sozinho relutante em recorrer às armas<br /> E que depois de o ter visto e o ter ouvido<br /> Ao homem que for homem poderei chamar-lhe<br /> Seja qual for o nome salvador allende<br /> ………………………..<br /> allende já há muito tempo sem uns olhos para olhares o mar<br /> e sem poderes olhar as pedras preciosas de que fala <br /> Pablo neruda teu e meu poeta teu íntimo amigo<br /> Em las piedras del cielo esse livro puríssimo<br /> …………………………<br /> posso dizer por certo como há já muitos anos<br /> acerca dos milicianos espanhois dizia neruda<br /> allende não morreste estás de pé no trigo”<br /> <br /> Vale.<br /> Ludovicus
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