Canalblog
Editer l'article Suivre ce blog Administration + Créer mon blog
Publicité
latine
20 juin 2006

Solstitium...

Haec et proxima nox sunt brevissimae anni, nam congruunt cum solstitio aestivali, quando sol, ut aiunt, stare aut consistere videtur. In nostris regionibus scilicet, nam in altera parte orbis terrarum hodie incipiet hiems. Ergo Regina nostra, si vult augere regnum suum, debebit migrare in hemispherium meridionale. Hic enim, sed praesertim in terris magis septentrionalibus, ut in urbe Petropoli in Russia, sed etiam Lubecae, ubi vivit noster Caputsaxiens, tempus ejus regni omnino deminutum est. Ne anxii tamen simus de ejus sorte, Regina illa quidem Noctis est, sed regnum ejus longius et latius patet. Et illa deminutio non diu durabit, nam ex die postero iterum diurnum tempus versa vice brevius fiet, et nocturnum longius. Ita volvitur annus...Sed corda nostra non cognoscunt has vicissitudines. Amor noster non pendet ex tempore anni, neque ex longitudine aut brevitate noctium...Et, si noctes praeferimus propter somnia dulcia quae nobis afferunt, nonne nobis licet somniare interdiu suaviter jacentes sub sole ? Haec sunt vota mea quae facio pro vobis et pro me ipso... Valete, fideles amici et amicae, et celebrate festive et hilariter solstitium aestivale. Pastrix P.S. Valde mihi placuit commenterius tuus, optime Caputsaxiens, plenus sententiarum vere sapientium...
Publicité
Publicité
Commentaires
L
De extradinario homine et poeta Jorge de Sena bis loqui. Et cum legebam Capusaxiens commentarium in quo vicinum suum Gunterum Grassum Lubecciensis citat, denuo ei (Jorge de Sena) et hoc carminem eius memini (quis sermomem latinum intelegit omnes latinas línguas intelegere puto):<br /> <br /> “CARTA A MEUS FILHOS SOBRE OS FUZILAMENTOS DE GOYA <br /> <br /> Não sei, meus filhos, que mundo será o vosso. <br /> É possível, porque tudo é possível, que ele seja <br /> aquele que eu desejo para vós. Um simples mundo, <br /> onde tudo tenha apenas a dificuldade que advém <br /> de nada haver que não seja simples e natural. <br /> Um mundo em que tudo seja permitido, <br /> conforme o vosso gosto, o vosso anseio, o vosso prazer, <br /> o vosso respeito pelos outros, o respeito dos outros por vós. <br /> E é possível que não seja isto, nem seja sequer isto <br /> o que vos interesse para viver. Tudo é possível, <br /> ainda quando lutemos, como devemos lutar, <br /> por quanto nos pareça a liberdade e a justiça, <br /> ou mais que qualquer delas uma fiel <br /> dedicação à honra de estar vivo. <br /> Um dia sabereis que mais que a humanidade <br /> não tem conta o número dos que pensaram assim, <br /> amaram o seu semelhante no que ele tinha de único, <br /> de insólito, de livre, de diferente, <br /> e foram sacrificados, torturados, espancados, <br /> e entregues hipocritamente à secular justiça, <br /> para que os liquidasse «com suma piedade e sem efusão de sangue.» <br /> Por serem fiéis a um deus, a um pensamento, <br /> a uma pátria, uma esperança, ou muito apenas <br /> à fome irrespondível que lhes roía as entranhas, <br /> foram estripados, esfolados, queimados, gaseados, <br /> e os seus corpos amontoados tão anonimamente quanto haviam vivido, <br /> ou as suas cinzas dispersas para que delas não restasse memória. <br /> Às vezes, por serem de uma raça, outras <br /> por serem de urna classe, expiaram todos <br /> os erros que não tinham cometido ou não tinham consciência <br /> de haver cometido. Mas também aconteceu <br /> e acontece que não foram mortos. <br /> Houve sempre infinitas maneiras de prevalecer, <br /> aniquilando mansamente, delicadamente, <br /> por ínvios caminhos quais se diz que são ínvios os de Deus. <br /> Estes fuzilamentos, este heroísmo, este horror, <br /> foi uma coisa, entre mil, acontecida em Espanha <br /> há mais de um século e que por violenta e injusta <br /> ofendeu o coração de um pintor chamado Goya, <br /> que tinha um coração muito grande, cheio de fúria <br /> e de amor. Mas isto nada é, meus filhos. <br /> Apenas um episódio, um episódio breve, <br /> nesta cadeia de que sois um elo (ou não sereis) <br /> de ferro e de suor e sangue e algum sémen <br /> a caminho do mundo que vos sonho. <br /> Acreditai que nenhum mundo, que nada nem ninguém <br /> vale mais que uma vida ou a alegria de té-la. <br /> É isto o que mais importa - essa alegria. <br /> Acreditai que a dignidade em que hão-de falar-vos tanto <br /> não é senão essa alegria que vem <br /> de estar-se vivo e sabendo que nenhuma vez alguém <br /> está menos vivo ou sofre ou morre <br /> para que um só de vós resista um pouco mais <br /> à morte que é de todos e virá. <br /> Que tudo isto sabereis serenamente, <br /> sem culpas a ninguém, sem terror, sem ambição, <br /> e sobretudo sem desapego ou indiferença, <br /> ardentemente espero. Tanto sangue, <br /> tanta dor, tanta angústia, um dia <br /> - mesmo que o tédio de um mundo feliz vos persiga - <br /> não hão-de ser em vão. Confesso que <br /> muitas vezes, pensando no horror de tantos séculos <br /> de opressão e crueldade, hesito por momentos <br /> e uma amargura me submerge inconsolável. <br /> Serão ou não em vão? Mas, mesmo que o não sejam, <br /> quem ressuscita esses milhões, quem restitui <br /> não só a vida, mas tudo o que lhes foi tirado? <br /> Nenhum Juízo Final, meus filhos, pode dar-lhes <br /> aquele instante que não viveram, aquele objecto <br /> que não fruíram, aquele gesto <br /> de amor, que fariam «amanhã». <br /> E, por isso, o mesmo mundo que criemos <br /> nos cumpre tê-lo com cuidado, como coisa <br /> que não é só nossa, que nos é cedida <br /> para a guardarmos respeitosamente <br /> em memória do sangue que nos corre nas veias, <br /> da nossa carne que foi outra, do amor que <br /> outros não amaram porque lho roubaram. “<br /> <br /> Curate ut valeatis.<br /> Ludovicus
R
Long ago that I do not "see" Karklaus writing anything and Maximus .... our Hispanic gladiator, since .... must be in any battle or protecting the borders of the Olympus.... <br /> Thanks for being a gentleman
L
Gratias tibi, optime Thersites. Nunc frigit aer in Portu Calle, ut solet...<br /> <br /> Valde gaudeor quod Regina Noctis nostra et ille quis eam insaniens quaerebat (silicet Iulius Caeser Imperator) Olimpo se junxcerunt, quia lusitanum meum sermonem aequo modo scribunt (exempli gratia “aperto” pro “abraço” utentes)... Felices estote, Regina Imperatorque (at last Maximus Hispanus seems to be the defeated...).<br /> <br /> Gratias tibi debitissimas, Pastrix, Magister mi, ob hoc tuum magnificum diarium.<br /> <br /> Ubi sunt Karklau et Maximus Hispanus?<br /> <br /> Valete Omnes<br /> Vestri Ludovicus
R
Serves you do not make conjectures where you are lost. I am very closer...But they do not see me….In noctem regno.And only in the nights I am between the mortal ones.<br /> A kiss for all
T
In Porto, quam barbare! "Portu Cale" nonne dicere debui? "Portu Cali"? A te potius ignoscas mihi peto, Ludovice bone.
latine
Publicité
Publicité